10 de setembro de 2012

maduro, quase podre.

Faltam peças, sobram encaixes. 
Volta sem ida, saída sem beco.
Felicidade muda, melancolia barulhenta.
Certeza sob certeza, saudade sob saudade. Uma pilha delas.
Jogando fora razões para querer, colecionando contradições.
Esterco e adubo. 
Silêncio convicto, amor idem, ibidem, et al.  

"Só as crianças sabem o que procuram". Saint-Exupére

14 de agosto de 2012

achando-me.

O Antinarciso

Esse estranho que mora no espelho (e é tão mais velho do que eu) 
olha-me de um jeito de quem procura adivinhar quem sou. 
m.Quintana, Caderno H.

27 de julho de 2012

Rocha minha.


B'yado afkid ruchi
b'et ishan v'a'irah.
V'im ruchi g'viyati,
Adonai li v'lo ira.
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Nas Suas mãos eu depositarei o meu espírito
No momento do sono e então despertarei
E junto com meu espírito também meu corpo
O Eterno está comigo e eu não temerei


pra surdo nenhum 'botar' defeito.

não, um N-Ã-O bem gritado.

24 de julho de 2012

a lembrança mais bonita da cidade.

Falsas memórias são miragens no deserto mais verdejante que se tem notícia. É ver e rever detalhe por detalhe dos detalhes, recriando incansáveis vezes o impossível (impossível para as ações não para os sonhos, por que quem há de dominar os sonhos?).

Acordado, no mundo dos conscientes, as memórias e suas farsas levantam suspeita, materializam sensações, fazem poesia, sopram a brisa da esperança, reconhecem semelhanças inimagináveis, desconcertam o sorriso. Dèjá vu torna-se elemento corriqueiro, inquietante, desforrado de razão. Momentaneamente, tudo volta a ser como nunca foi. E nada mais.

12 de julho de 2012

pós-relacionamento.


As lembranças são múltiplas e inumeráveis. 
Ainda tenho fotos, sentimentos e palavras para verbalizar 
acerca do que foi viver tanto tempo no formigueiro. 
Ano passado, a cereja do bolo, teve sabor de xarope da mesma fruta.
 Por isso o desinteresse em retomar a questão. 
Não menos significativa é a clareza de consciência sobre 
os efeitos indeléveis daquela vida sobre mim. 
Sobra alegria pela falta. 
Esquisito? assim como eu.

25 de junho de 2012

meu incomparável Jesus !

"Na cruz, como sacrifício perfeito, Jesus verteu sangue de sete partes da sua anatomia: de suas mãos, em expiação pelas nossas práticas pecaminosas; de seus pés, em expiação pelos caminhos tortuosos em que todos andamos; de sua fronte, em expiação pelos pensamentos ímpios de que somos culpados; de suas costas, em expiação pelo fardo do pecado que todos carregamos; e finalmente de seu coração aberto, rasgado por uma lança romana, em expiação pelos falsos amores que todos nutrimos. Ao vê-lo assim, completamente despido, agonizando, abandonado do céu e da terra, podemos perguntar: "quem é esse?" Em nossa ignorância, somos tentados a responder: "esse é o Filho de Deus." Errado! Esse somos nós na pessoa do nosso substituto."

Amin A. Rodor

21 de junho de 2012

baby sheep.




Mamãe vive dizendo que a lã não pesa no carneiro. Que sorte a minha!
{no caso eu sou a lã}

10 de junho de 2012

*permutação.




Desventura minha só saber do que temo, aventura minha vê-lo passando devagar! 

Carrossel infinito do amor e da vida.



*permutação (na matemática) expressa a ideia de que objetos distintos 
podem ser arranjados em inúmeras ordens diferentes, em listas ordenadas 
sem repetição e não exaustivas.