29 de setembro de 2010

capciosa arte, a das palavras.

des.cor.ti.nar v.t.d. 1. Mostrar, correndo a cortina. 2. Enxergar, avistar. 3. Tornar manifesto; revelar. P. 4. Revelar-se, mostrar-se.
[Aurélio]






28 de setembro de 2010

20 de setembro de 2010

só há paz quando a razão governa.

Tomarei o rumo da lavoura e seguirei a minha vida sentimetálica 
cantando, assoviando e tocando 'Ae quissaki tá bom,
issaki ta bomdimais.
john. [ele sabe sempre o que diz]

18 de setembro de 2010

nota.


arruma um desgaste toda vez que acha o que não é.
depois descobre a verdade, sorve um alívio e a tremedeira vai morrendo devagar.
e repete isso mesmo odiando. um impulso tolo.
'o bom' da verdade é que o engolir das palavras imediatas é um costume sábio, sim.
mas é amargo, porque seu efeito corrosivo destrói o que não se enxerga, o é que secreto; mas o senti-lo é fatal, principalmente para aqueles que sentem tudo e tanto.
em um minuto bem pequeno visita o inferno e o céu. parece tão mais longo.
bem não faz.
daí, a vida segue o curso normal, como se a falta de ar nunca ocorresse. é ruim receber essas visitas indesejadas.
essa é ousada. virou constante.talvez nem devesse tomar nota.
costume?
não, não.


[parece que ela viveu essa semana por mim!]

15 de setembro de 2010

10 de setembro de 2010

passará. [i hope so!]

Quando a gente não tem palavras, por vezes acaba mentindo.
Droga!

j.DeMelo  que admiro por ser "tradutor e interprete"

8 de setembro de 2010

5 de setembro de 2010

intento.

"Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. 
Provavelmente a minha própria vida." 
c.Lispector

4 de setembro de 2010

enfileirando um dia atrás do outro.

{Sensações incompletas e doloridas em forma de medo 
são as piores ‘deixas’ daquilo que passou. A impressão 
é de que os caminhões de mudança esquecem-se sempre 
dos detalhes mais importantes à beira do caminho.
ERA PRA TER LEVADO TUDO!”, reclama. 
O que foi perdido deixa um vazio de desconfiança 
e na casa nova não há espaço na estante para bibelô incongruente.}


{Por isso, retorna pelo meio do caminho reconhecendo o que já foi seu 
com urgência em encontrar a praia mais próxima e lançar fora 
cada pedaço de tristeza.}


A questão é: por que raios me coloco outra vez 
sob os mesmos trilhos [aparentemente] descontinuados? 
Parte da resposta conheço e a outra parte calo como é costumeiro. 
Agito-me e aquieto-me numa constante irregular, custando a desembrulhar os pacotes 
e arrumar os espaços vazios (é preciso fazê-lo, mas a bagunça ainda é tolerável).


{O avarandado da casa nova e o clima bom completa o convite. 
“Se as colunas forem boas cabe até uma rede lá”, deseja.
... ela hesita. Vai orar, vai esperar.}

Padeiro e panificadora.



      Tem assunto que se visto de um determinado ângulo elucida-nos positivamente, e neste caso me refiro a internet. Se você usuário cristão deste meio de comunicação procurar seletivamente, vai encontrar nesse mar de informações muito material de dar água na boca. É muita gente bacana produzindo coisas importantes numa roupagem moderna que chega a dá espaço no coração pra aquele dito "inveja santa". Afinal, na nossa Igreja nós jovens não estamos parados de tudo. Existe nesse mundo morno, pessoas que se importam e que pensam com profundidade acerca dos mais diversos assunto.
     Isso tudo me ocorreu, porque durante uma semana de oração quando o assunto foi testemunhar, que de alguma forma eu preciso encontrar a MINHA MANEIRA de falar de Jesus em termos práticos. E sabe aquela parte da história de Elias quando ele diz para o Senhor que só tinha sobrado ele fiel em Israel e o Senhor lhe coloca a par dos verdadeiros números (7.000 fieis)? Exatamente essa história me deixou em dúvida quanto a RELEVÂNCIA das minhas HABILIDADE NATAS OU APRENDIDAS, de pregar sobre Jesus.
     Com tanta coisa bonita, importante e original que se produz para consumo interno cristão e para fora dele (porque é para fora daqui que a gente tem que MOSTRAR SERVIÇO de verdade), como posso contribuir pra Jesus voltar mais cedo? Por que vamos ser sinceros: escrever bem e coerentemente muita gente escreve. Ser sensível às questões humanas muita gente é. Fotografar bem, muita gente fotografa. Falar com eloqüência muita gente fala. Gente inteligente, conhecedora da palavra de Deus com propriedade e profundidade tem de monte e instrumentos construtores de conhecimento estão ao alcance de qualquer click para quem interessar. Então, o que fazer pra DISTRIBUIR OS MEUS PÃES?
     Prometo que procurei uma resposta diferente. E SURPRESA!! Não encontrei nada de novo, já que a mais batida das recomendações para o SERVIÇO CRISTÃO é primariamente conhecer profundamente o “Produto" que se oferece, TODO SANTO DIA. Não tem saída! Como oferecer pão sem mencionar o Padeiro e a panificadora??
     Depois me veio aquela idéia de vocação, aquele sentimento de que como única no mundo, eu com certeza também tenho uma tarefa única a desempenhar. E sobre isso não escapei do conhecidíssimo VASCULHAR do coração, do conhecimento e reconhecimento daquilo que sou e que posso ser, a fim de descobrir as atividades que realmente me identifico, sejam elas reprisadas por outros ou não (é bem mais lógico que eu esteja reprisando alguém. rs!). 
    Saquei que é muita gente, é muito IRMÃO nesse mundo PRA AMAR E PRA SALVAR; que ninguém é mais indicado do que eu para alcançar a minha família; que aquela vontade infantil de ser missionário pode ser sim o meu rumo; que dentro da minha minúscula esfera de influência é onde tenho a obrigação de atuar.
     Sondei uma outra vez meu coração rebelde e pecador e descobri que preciso tomar CUIDADO também com as sutilezas do inimigo, que pode sim estar usando minha busca por realização cristã, para inflar o meu EGO ASTUTO. Esses aspectos e mais alguns outros, coloquei diante do Senhor em oração. Pedi PERSEVERANÇA. Veio uma IDÉIA e me levantei para trabalhar. Queria começar logo, antes que a vontade passasse.
     Só queria saber se VOCÊ quer vir comigo?

em:15/11/08

3 de setembro de 2010

eco terapêutico.

Há um batuque dentro de mim que não se cala jamais
Que por vezes transita num tempo hiato a beira do esquecimento
mas que renasce em formas, rítmos e cores apaixonadas, 
Deliciosas.
É som que aperta e acelera as batidas dos músculos:
o que pulsa do lado esquerdo do seio, dos que comandam
o movimento de braços e pernas ...
É pegada gingada, cheia de improviso, de espontaneidade
Transbordante de saudade, de muita saudade.
Saudade do que é meu, do que não renego.
É a força invisível do sangue quente
Que surpreende o próprio corpo da dona da pele branca.
e o batuque vem no compasso de pertencimento,
de história livre, descomplicada e feliz.
Vem pra provar a involuntariedade da alma
que retorna sempre para o seu lugar em forma de lembranças,
No sorriso dos lábios de neguinha,
no calor que desacerta a respiração
e arremete-se involuntariamente em lágrimas
Evidenciando que eu sou do nordeste e de mais ninguém!
que eu existo lá e perpetuo-me baiana aqui, 
Em cada espaço de mim.
   


Maracatu Bloco de Pedra - SP