27 de julho de 2012

Rocha minha.


B'yado afkid ruchi
b'et ishan v'a'irah.
V'im ruchi g'viyati,
Adonai li v'lo ira.
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Nas Suas mãos eu depositarei o meu espírito
No momento do sono e então despertarei
E junto com meu espírito também meu corpo
O Eterno está comigo e eu não temerei


pra surdo nenhum 'botar' defeito.

não, um N-Ã-O bem gritado.

24 de julho de 2012

a lembrança mais bonita da cidade.

Falsas memórias são miragens no deserto mais verdejante que se tem notícia. É ver e rever detalhe por detalhe dos detalhes, recriando incansáveis vezes o impossível (impossível para as ações não para os sonhos, por que quem há de dominar os sonhos?).

Acordado, no mundo dos conscientes, as memórias e suas farsas levantam suspeita, materializam sensações, fazem poesia, sopram a brisa da esperança, reconhecem semelhanças inimagináveis, desconcertam o sorriso. Dèjá vu torna-se elemento corriqueiro, inquietante, desforrado de razão. Momentaneamente, tudo volta a ser como nunca foi. E nada mais.

12 de julho de 2012

pós-relacionamento.


As lembranças são múltiplas e inumeráveis. 
Ainda tenho fotos, sentimentos e palavras para verbalizar 
acerca do que foi viver tanto tempo no formigueiro. 
Ano passado, a cereja do bolo, teve sabor de xarope da mesma fruta.
 Por isso o desinteresse em retomar a questão. 
Não menos significativa é a clareza de consciência sobre 
os efeitos indeléveis daquela vida sobre mim. 
Sobra alegria pela falta. 
Esquisito? assim como eu.