24 de julho de 2012

a lembrança mais bonita da cidade.

Falsas memórias são miragens no deserto mais verdejante que se tem notícia. É ver e rever detalhe por detalhe dos detalhes, recriando incansáveis vezes o impossível (impossível para as ações não para os sonhos, por que quem há de dominar os sonhos?).

Acordado, no mundo dos conscientes, as memórias e suas farsas levantam suspeita, materializam sensações, fazem poesia, sopram a brisa da esperança, reconhecem semelhanças inimagináveis, desconcertam o sorriso. Dèjá vu torna-se elemento corriqueiro, inquietante, desforrado de razão. Momentaneamente, tudo volta a ser como nunca foi. E nada mais.

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