24 de abril de 2011

campo grande - mato grosso do Sul.






18.04.11
01h29´

Passei o dia enrolando para arrumar as malas, criando mil desculpas para mim mesma que explique essa preguiça ‘incrustada’ no couro.
Percebo, como tantas outras experiências de viagem já me ensinaram, 
que gosto de deixar tudo para cima da hora. 
São anos vivendo de malas, mochilas, tranqueiras, rodoviária, check in e infindas decisões acerca do que levar e o que deixar.
Não estou com sono, estou diferente apenas, já que a mente se ocupou durante todas as horas do dia fazendo inúmeras suposições acerca de lugares, pessoas, situações, emoções, risos, 
conversas, prazeres que a ida pra casa poderão me proporcionar.
É bem verdade que as surpresas vão continuar me pegando de sobressalto. 
Que bom, não?! ,)
Olhando para minha mala dessa vez e para os itens que escolhi, entendi que tudo de mais inesperado que uma viagem reserva 
depende muitíssimo da maneira como se vai. 
Esperar muito é se surpreender descobrindo mais. 
Mais acerca do outro e conseqüentemente acerca de você mesmo.
{Quem diria que fazer as malas se tornaria praticamente uma filosofia de vida? hehe}
Cada parte desse novo dia que começa e que desejo terminar na minha casa, ouvindo minha mãe conversar, dormindo lado a lado com meu irmão menor, fazendo cócegas na pseudo careca do papai, 
já vem deixando de ser sonhada para ser realizada.
Vou para casa torcendo pelas surpresas e a melhor delas é que não quis de maneira alguma deixar aqui algo significativo:
levo as chaves de casa, que meu pai fez questão de me fazer uma cópia, 
mesmo eu não morando lá durante o ano.
 Reconheci a chave do portão. 
Só não distingo qual das outras tão parecidas, é a da porta do ap.
Como entrar? 
...
É bom voltar para casa e certamente esse coração forasteiro espera que um dia 
aconteça uma volta definitiva.
01h43´

p.s: a vista do Morro no Ernesto foi um precioso presente!

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